sexta-feira, 3 de setembro de 2010

E de repente o sol da meia noite, garrafas sendo quebradas na esquina, risadas incessantes e desenhos coloridos nos vidros das janelas.
E de repente o silêncio, a consolidação final do quebra-cabeça sem história, o chão úmido e sem folhas secas no chão.
E de repente o grito, os lábios apertados, a vontade de chorar muito mais forte do que antes e uma falta de sentido que não me faz falta.
E de repente uma explosão no final da rua, pedaços de estrelas caindo, janelas sendo fechadas e o vento escrevendo frases no ar.

O mundo dormiu e disse que nunca mais vai acordar.

"É a hora do lunarrote, a noite chuvosa é leite, os olhos vermelhos o mar." Kerouac