segunda-feira, 29 de março de 2010

Um milhão de estrelas caindo. E a melancolia dentro de um vidro com tampa, em cima do bidê.
Um milhão de nuvens com formato de animais. E os olhos cegos pelo inconformismo.
Um milhão de sorrisos emoldurados na parede. E a incerteza ali, no coração.
Um milhão de frases incompletas. E a perfeição do lado, nas reticências.

Sempre as reticências.
Sempre as incertezas.
Sempre o inconformismo.
Sempre a melancolia.

Que morram e nunca mais renasçam.
Que morram e virem pó.