segunda-feira, 8 de março de 2010


Entendo a repulsão do mar e quando ele tenta, sutilmente, deixar a praia vazia para receber a paz.
Entendo seus gritos na madrugada. E quando a lua brilha sobre ele alguma coisa se faz.

O mar tem vida.
Ele morre também.
E desfalece e dorme.
Dói nele também.
E quando a dor passa ele sorri.
Sabe das palavras com o silêncio.
E olha com olhos de quem sabe o que quer,
mais do que paz: amor.