quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Pensou que saberia lidar com o céu cinza, com as ruas movimentadas, com o metrô sufocante e com as estrelas que nunca apareciam. Pensou que saberia voar. E voou. E caiu. E nunca mais pensou.

Das palavras eu só tenho agora a que se chama vazio. E a empatia cai sobre nós e me penetra como uma agulha e eu sinto o trajeto que ela faz no meu corpo. E ela para. E ela olha meu sangue. E ela vomita.

Eu sei lidar com o céu cinza e com todas as coisas que ela não sabe lidar. Ou pelo menos eu penso que sei. Mas que dimensão o vazio pode ter quando o sol permanece escondido às 13:20 de uma quinta-feira?