O que sobra é uma vertigem doce
Os olhos doídos de sono
E outro coração partido
O que sobra é mais uma noite insone
Garrafas de cervejas esvaziadas
E outro choro estancado
O que sobra é uma loucura passageira
A fala do que não tem mais volta
E outra saudade renunciada
O que sobra nunca é sobra
É cheio