sábado, 23 de novembro de 2013

Em que lugar está você, vida, me pergunto toda a vez que deito meu corpo pesado na cama delicada, sem ter ido tomar uma cerveja no bar da esquina. Não existe encontro sem procura, alguém me disse uma vez. Respondo: não existe procura sem vontade.

Injeta em minhas veias algo mais do que a sobrevivência, suplico-te. Mas suplico-te por extenso porque também já perdi a força nas cordas vocais.

Diluí-me no silêncio. Logo mais ele será pouco para mim.