segunda-feira, 2 de julho de 2012

II

Essa noite você descobriu que meu corpo adverte quando estou prestes a ter algum pesadelo. Primeiro tive um espasmo na perna. Depois foi no braço. E então você resolveu me acordar. Nas duas vezes eu realmente estava iniciando um daqueles pesadelos hipotéticos que é impossível narrá-lo depois. Te agradeci por estar me livrando do meu próprio consciente (ou inconsciente?). Pensando nisso, antes, cheguei à conclusão de que ainda não consigo ter sonhos lúcidos, como você, mas dou um sinal real de quando as coisas não estão bem nos sonhos. E você me acorda. Simples assim. Claro que isso pode ser feito apenas quando você está aqui. E eu sei que seria um exagero pedir para que você me acorde por meio dos sonhos, mas trabalharemos para isso, ok? Vai que eu pegue uma virose de pesadelos quando o seu lado na cama estiver vazio...