segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Prometo ser doce, não passar tantos dias seguidos escrevendo, preparar o chá, colocar no lixo as latas espalhadas pela casa, deixar os livros no sol, nos finais de semana. Prometo ser doce, mas não essa doçura opaca, escura como o céu das noites sem estrelas. Te prometo um sorriso quase pintado. Te prometo uma vida desajeitada, o fim das insônias, o início dos sonhos que, por enquanto, não passam de inexistências.

M.B.