quinta-feira, 24 de março de 2011

Deixa esse céu brilhar e a certeza da incerteza pousar no peito.
Deixa a gente respirar e ter um pouco desse brilho nos olhos que todo mundo insiste em roubar.
Deixa essa folha branca partir, voar, ser pisada e amassada.
Deixa essa janela aberta pro canto dos pássaros entrar.
Deixa a geleia de morango em cima da mesa, do lado da lucidez.
Deixa... deixa que o tempo passa e junto com ele as pessoas e os amores e as tristezas.

Deixa, deixa pra mais tarde.
Afinal, o dia insiste em nascer.