quarta-feira, 7 de abril de 2010

Eu a queria. Queria como se quer uma flor e não se pode ter.
Queria pelo cabelo, pelo rosto branco, pela calça caída. E esse desejo queimava em mim, rasgava por dentro.
Por que é que ela tinha que ser tão má e tão certa de si mesma? Por que é que ela tinha que se sentar de maneira tão grosseira e encarar tudo com aqueles olhos fundos e sem maquilagem alguma?

Ela não sabia de chuva, de noite, de liberdade.
Ela sabia de moda, de tempo, de tirar proveito das pessoas.

Um dia morreu de vazio e virou uma estrela. A minha estrela.