domingo, 21 de fevereiro de 2010

Então desfalecia dentro de si. Era como se a vida estivesse lhe testando. Dava-lhe escolhas para segundos depois arrancar, como se arranca doce de uma criança hipoglicêmica.
Seu corpo, pouco a pouco, perdia as forças. E da mente já não se podia tirar alguma conclusão.
Ela estava sofrendo, não por não saber o que fazer, mas por ter que fazer alguma coisa com a certeza. E certeza ela nunca tinha.

Colorindo sóis de domingos sem gosto.
Revivendo sentimentos enterrados no passado.
Oh, a liberdade havia evaporado.
Quando a liberdade se vai sobra a tristeza. E o vazio.

A ponte que cai hoje não caiu.
Ela espera por mim.
Tic-tac. Tic-tac.
Explode enquanto é dia.
Porque de noite eu quero morrer em paz.