quarta-feira, 30 de julho de 2008

Queria entender o que acordar traz senão uma terrível dor de cabeça. Moldei tudo ao meu redor e esqueci de mim mesma. Tudo bem que isso estava nos meus planos, mas agora se torna confuso quando eu nem mais sei dos meus objetivos pessoais, do meu nada que automaticamente fazia surgir o tudo, o meu tudo que era o transbordamento do nada.
A chuva continua a cair e nas minhas madrugadas é bem difícil eu acordar menos de dez vezes com pensamentos que preencheriam as páginas de um livro em branco. A minha preguiça prevalece nessas horas. Ando precisando de mais um pouco de você, de mais uma dose do seu cheiro, dos seus sorrisos, da sua voz.