terça-feira, 8 de julho de 2008

Eu bebia as ilusões como um licor demasiado doce e, depois de me sentir satisfeita, via que tinha algo errado e vomitava tudo. Era um vício, um ciclo que se estabeleceu em mim como prova de que eu era mais uma dessas pessoas com problemas normais sentindo-se diferente. Vivi a fase dos que sonham, quebram a cara com os próprios sonhos e depois preferem apenas a realidade amarga. A minha realidade, no entanto, é mais doce do que o licor e já não sei se depois de todo esse tempo vai trazer a amargura aos lábios.
Se já foram as ilusões, os sonhos e se for a realidade, no que eu vou acreditar depois?