quinta-feira, 9 de março de 2017

Sem ponto final

Esses dias eu sonhei com você. E no sonho você casava no mesmo dia que eu. E era só isso, mas era muita coisa dentro de mim. E eu não saberia te dizer como, nem por que, mas você continuava lá: uma ferida aberta e permanente que os anos não apagam. Pensei em te mandar um alô, um sinal de fumaça ou um daqueles e-mails clássicos perguntando o que é que se faz quando não se tem vontade de fazer qualquer coisa. Pensei em perguntar se você tem planos de casar. Mas respirei meu silêncio e continuei com a minha rotina.