quinta-feira, 3 de abril de 2014

Não consegui fazer de novo. E todo dia não consigo fazer outra vez. Choro como uma criança e depois disfarço uma gargalhada como um adulto. Não sei quem sou no meio disso tudo. Não sou muito eu porque sou muito você. Mas quando não sou você sobra um vazio que me dói. E que não passa com uma xícara de café. Gostaria tanto que passasse, amor. E que esse passar não fosse passageiro. Que ficasse sendo no peito. Todo o tempo.