terça-feira, 25 de fevereiro de 2014


O único sentido ainda é não ter sentido
Acordar e não cuspir no destino
Acreditar que não é preciso acreditar
Que a pior coisa a se fazer é esperar

Respiro fundo e seguro o ar
Fecho os olhos e caminho para o mar
Não vejo, não respiro, somente sinto
É a correnteza, aos poucos, me diluindo

A única coisa a fazer é se deixar levar
Não impedir que as ondas penetrem no olhar
Deixar que o temporal vá embora
E nos devolva a calma de outrora